sábado, 28 de julho de 2007

A inveja é uma coisa muito feia (parte II)

Mais um que quer fazer audições para trompetista na SMO. Desta vez um tal de Marsalis. Está bem... mas começa por quarto trompete.


sexta-feira, 27 de julho de 2007

Vivaldi by smo trumpets

Quais Vizzuttis de lusas terras, dois trompetistas da SMO demonstram em puro estéreo a sua arte.

(ou talvez tudo não passe de uma mascarada)

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A minha primeira blogada...

Após vários pedidos e depois de ler as muitas verdades aqui ditas, quero expressar que é com muito gosto que escrevo, para vós... meus amigos de muuuuuuuuuuitos anos!!!! Espero que tenham gostado dos muuuuuuu's :)

Teria de ler todos os post's (outra vez) para poder pronunciar-me sobre as verdades e exageros que por aí se escrevem, mas vou deixar passar porque vocês são meus amigos e eu não quero ferir as susceptibilidades dos mais sensíveis.

Portanto, quero aqui assumir que o que eu disse sobre a minha mãe é verdade, o que eu disse sobre a minha filha é verdade (mas estava escuro) e o que eu disse sobre todos vós nas linhas anteriores também é verdade.

Em todos os acontecimentos eu estive presente excepto neste último no polivalente o que quer dizer que eu não dispenso a vossa companhia, quer a tocar, quer a brincar, quer a brincar/tocar (Ensaios)...

É nesta parte que entra o nosso querido MAESTRO (Nome carinhoso pelo qual a nossa nova aquisição - ponta final 2 - faz questão de chamar a atenção do nosso Dalai Lama do Estrado). Esta do Dalai Lama não foi uma expressão inocente, pois para mim, mero participante/assistente nos ensaios, esta foi a pessoa, que ao mesmo tempo é amiga, é músico por excelência e mestre por vocação (pois não é qualquer um que comunica da forma que ouvimos e sentimos todas as terças quintas (e oitavas)), que me fez ver e sentir que para tocar música não basta tocar forte, que para sentir música, não é só soprar para o instrumento e mais do que tudo a música funciona muito melhor se conhecermos melhor os nossos companheiros (o que acontece no nosso caso) e se estivermos Muuuuuuuuito concentrados (Outra vez o Muuuuu) o que não acontece nos nosso caso.
A maior parte dos meus colegas só trabalhou com 2, 3 ou no máximo 4 maestros. Mas eu que trabalhei com mais alguns tenho a certeza de uma coisa... nunca fiz uma escolha tão acertada na vida - escolhi (com outros músicos da banda) o Palacino para mestre da banda de Odivelas. (Note-se que foi a minha mulher que me escolheu por isso não entra nestas contas...). Eu sei que sou um dos alvos preferidos do mestre quando se trata de cascar, chamar a atenção e especialmente calar, mas o que eu hei-de fazer? Eu gosto dele porque aprendo sempre qualquer coisa com ele - só não gostei quando um dia eu disse "por menor" e o maestro respondeu-me peru maiore só no Natal... mas já passou!!!! :).
Por isso ratifico os aplausos do Mário e peço que me deixe escrever coisas destas durante mais alguns anos, por favor...

Depois das lamechices, gostava de dizer ao meu querido comparsa, Tromps, que lembrei não se escreve lemvrei, parece que estás a gozar com os nortenhos. Gostaria ainda de acrescentar que o que eu me lembro mais de tocar na minha infância foi o Egmont de L.v Beethoven e Rapsódia Portuguesa N.º 1 de Fortunato de Sousa...

PS: Agora vou ler este post para o mário não me fornicar com os seus delírios da caneta azul...
Gostava também de convidar o mestre a escrever qualquer coisa e de convidar todos os outros que nunca o fizeram... experimentem, porque o Mário lá por escrever MUUUUUiiiito bem não nos oprime!!! Força e até logo!!!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Errata, Post "Polivalente, 198?"

A bem da verdade e porque este blog não se furta às suas responsabilidades, tive de alterar/completar o post "Polivalente, 198?". Alguém com muita perícia visual e com muito treino "onde está o wally?" viu que eu não tinha referenciado a nossa amiga Xana. Já rectifiquei o post e mando um grande beijo de amizade à grande clarinetista que em tempos roubámos às Estrelas do Bairro Olaio.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Faz agora um ano.....





























domingo, 22 de julho de 2007

A inveja é uma coisa muito feia

A tocar assim pode ser que ainda consigas tocar na SMO, ó Vizzutti . Mas ainda tens de estudar mais umas escalas...

Nova professora de trompete da SMO

Aqui vai um curso básico para quem quer ingressar no melhor naipe de uma banda.
Tenham atenção e quem sabe, um dia....

sábado, 21 de julho de 2007

Polivalente, 198?

Pavilhão Polivalente de Odivelas, ano incerto (meados de 80?)



Fui ao baú das fotos. Há-de vir algum imberbe que toca na banda agora dizer: "mas eu nessa altura nem era nascido" ou "uma foto do século passado, que giro", etc. Quero lá saber. É para o lado que durmo melhor. Desta foto há 5 artistas (que se vejam) "still in action": Fátima , Cici, Xana, Mário e Pedro.











É pena a Cici e a Xana estarem de costas. Quanto ao Pedro vou impedir-me de fazer comentário e deixo à liberdade e audácia dos leitores essa saborosa tarefa.
Pela disposição do papel na estante (comprido que nem suplemento de jornal ao fim-de-semana) devíamos estar a tocar uma linda suite ou rapsódia de temas portugueses. Lá mais para o final, para a apoteose, deve ter-se ouvido o Concerto para um Verão ou o Rock viruta ou talvez o Malhão de Águeda.

Será que conseguimos fazer uma lista de todas as músicas que já tocámos? Era lindo.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

SMO, Concerto de Aniversário, 15 de Julho

Orgulho!

Confesso que fiquei mais inchado que uma rã no cio (perdoem-me as rãs se não têm cio) ao ver o mestre bater palmas - foi discreto mas que bateu, bateu - quando, no concerto de aniversário, acabámos de tocar... já não sei o quê e também não me interessa nada. Anos a ouvir "está bastante.... razoável" e eis que ouvimos palmas. Eu não queria acreditar, esfreguei os olhos como que a acordar de um sonho e de tanto esfregar os olhos humedeceram de emoção. Atingi o auge como projecto de músico! Até que me caiam os dentes e deixe de conseguir segurar o trompete nos beiços não vou ter outro momento como este. Obrigado.
Já que falamos em palmas, nos fins dos concertos nós é que devíamos bater palmas ao mestre. De pé. É realmente um profissional de corpo inteiro e ao qual devemos imenso. Obrigado por ser nosso maestro. Aqui fica o meu/nosso aplauso


(e escusam de pensar que estou a dar graxa porque, deixem-me lembrar-vos, já tenho o melhor lugar da banda: 1º trompete)

Votação viciada



Aqui fica a resposta dos trompetes à vil e viciada votação da qual somos vítimas. Não nos vitimizaremos e erguemos a nossa voz canora para dizer "Não passarão". TROMPETES DA SMO, UNI-VOS.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ressaca

Será que está tudo a ressacar do Aniversário e por isso é que ninguém escreve no blog? Que tristeza... Ou será que está tudo intimidado com os posts sofisticados do tromps? Se não sabem o que significa opúsculos (é uma espécie de molusco?) não se preocupem, eu também não. Vamos criar um movimento pró-post-rasca. O mais activista será aquele que escrever o post com mais erros ortográficos!
Mas por falar em ressacados, aqui ficam umas fotos muito elucidativas, datadas de 22/05/2006:

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Festa de música. Paródia ao barroco.

Feira do Silvado, 12 de Julho










na incerta hora de disputa entre os astros
o sol inda doirava o mundo com seus fachos
nascendo, a lua demorava seu negro manto
p'ra prolongar de tal hora o encanto

qualquer um diria: que bela hora p'ra melodia
mas a festa gritou alto com um sonoro NÃO
nem música, nem nesta hora nem neste dia
querem animação?, ponham a sardinha no pão!

de um lado já estão prontos os assadores
uma bateria imensa de quentes golias
do outro lado, os músicos e alguns tambores
pequenos davides de alma cheia mas mão de pedras vazias

eleva-se a música abafada p'ra já
pelo bebé Lilly assim berrar:
"está lá, está lá, quero falar com o meu papá"!
onde raio ele estará p'ra te levar?!

continuam os bravos mas ingénuos músicos
ainda confiantes no triunfo das artes
p'ra dentro dos instrumentos a soprar
contra os assadores a assar, a assar

contra o fumo, contra a sardinha
contra a fartura, a pipoca e a rifinha
contra o tinto e a cerveja
nada pode a banda que se veja

que pode a batuta contra o garfo
a flauta contra o flamejante carvão?
a disputa vai terminar
embora niguém queira capitular

mas nesta batalha desigual
o fim era bem previsível, afinal.
como podia a música às estrelas chegar
com tais inimigos p’ró chão a calcar?

nesta noite,tenham fé
se algum som se ouvia
era apenas a sangria
a cair no copo do zé


e ao fim da noite ficou-me a impressão que uma banda por aqui passou

quinta-feira, 12 de julho de 2007

1990 - Ano 11


Foi numa encalorada noite do verão de 1990 que uma nova geração de fantásticos músicos veio dar um toque de requinte à velha banda de Odivelas... Observem como a jovem saxofonista bate palmas de uma forma tão delicada... podem gozar como a minha aflição em sair dali o mais rápido possível, que eu deixo :P

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Gravação do CD


Recordações da nossa fabulosa maratona de gravação no auditório da Pontinha. Como foi no dia 1 de Abril talvez tenha sido mentira...

A Banda no Coreto no 25 de Abril



Que saudades que nós já tínhamos de tocar num coreto. Ainda para mais todo decorado com cravos, vermelhos, claro, porque estávamos na comemoração do 25 de Abril.
Isto serve para não me acusarem de só colocar fotos com figuras menos próprias de certas pessoas que não conheço de lado nenhum, nem nunca me foram apresentadas.
A propósito, os que tocam no coreto como se chamam: coretistas, coreteiros (coristas não pode porque ainda parecer mal). Apeteceu-me levantar esta polémica acerca da nossa pobre língua mãe, que tanto parece interessar aos leitores deste Blog.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

1979 (?), Ano 0










Os originais



Still in action!!



Assif, trombone




Fátima, sax-soprano




Ilídio, bateria

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Aljustrel, 2006-12-03

BTT e Piscina...novamente a nostalgia de um dia muito bom


Os nossos lindos anfitriões !!!!!






















Algumas gajas giras que por lá passaram











Alguns gajos giros que também lá estiveram!!!



















Para finalizar.... o resultado das costas da je que pelos vistos deram algum tema de conversa..... acreditem que não me doia nada, nunca doeu mas o resultado ainda perdura até hoje.....

E eu pus creme protector, a camisola é que tirou algum....

Tenho mais imagens deste calibre para enviar.
Vou contar toda a verdade sobre estes vândalos!!!
Fiquem atentos ao Blog nas próximas semanas, porque vão aparecer revelações bombásticas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

França, 1989


Março de 1989,

Havia anos que nos acenavam com a cenoura da viagem a França, à Madeira, a Macau, à Alemanha, à Holanda.... O mais longe que devíamos ter ido até essa altura deve ter sido a Manteigas (onde tive a felicidade de numa procissão levar o estandarte da SMO no costado - a culpa foi minha porque o mestre (Leitão) pede-me um "dó" para afinar e o máximo que saiu daquele trompete foi um som parecido com o vento a passar num canavial). Se a viagem mais longe não tinha sido Manteigas p.f. corrijam-me que eu não quero começar a crivar este blog de imprecisões, quanto mais mentiras. Mas deve ter sido Manteigas; os outros concertos eram nos Olivais, Unhos, Zambujal, Casal Ventoso ...
Enfim, nesse ano fomos a França. De autocarro porque desde o surto migratório de tugas das beiras para os subúrbios de Paris a viagem faz-se de carro, quando não de comboio. Não se podia ir de avião porque, toda a gente sabe, eles no avião não deixariam entrar a panela do arroz trinca acompanhado de panadinhos de porco, além das botijas de tinto. Só por causa deste problema de logística porque pilim não seria problema. Enfim, lá vai a malta no autocarro para Clermont-Ferrand, França.
Algures em Espanha a máquina fotográfica congela alguns cromos para a posteridade. Tão felizes que estamos. Tínhamos o mundo, do tamanho de uma bola de futebol, a nossos pés.

Mister Pompom

Venho hoje aqui falar de um moçoilo que ainda não deu o ar da sua graça neste blog e por isso mando umas achas para a fogueira para ver se isto aquece.

O seu nome é Luís Malheiro, mais conhecido por Pompom, Polainas e outros nomes pindéricos, todos começados por P. Toca trompa há praticamente 40 anos e tem a mania que o seu instrumento é o mais bonito só porque é o dele. Gosta de falar para o público sobre as características esquerdinas deste instrumento pré-histórico e no Natal faz discursos lamechas para pôr toda a gente a chorar.

Tem uma legião de fãs que acorre em pedido de autógrafos toquemos onde quer que seja. Gosta de passar as noites a enviar e-mails sobre temas sempre muito sugestivos. Quando alguém falta ao ensaio, preocupa-se em enviar sms carinhosos para saber se a pessoa está bem de saúde, isto porque, este pobre homem, está sempre constipado e é o principal responsável pela conta astronómica de papel higiénico da SMO. Tem a mania que tem asma, mas na verdade gosta apenas de fazer um barulhinho engraçado com um frasquinho vazio que costuma trazer consigo, excepto quando anda de bicicleta.

Não consegue estar 5 minutinhos sossegado no ensaio e para evitar falar com todos em seu redor, joga incessantemente ao telemóvel em qualquer compasso de espera. Já o vi, inclusive, a pegar no telemóvel numa pausa de semifusa.
É pai de uma louraça de olho claro e a primeira coisa que disse sobre a filha é que era morena como a mãe. Palavras para quê? É sportinguista e basta!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Se querem falar de precocidade ...


Um novo elemento......é de pequinino que se aprende e se ganham bons hábitos


Já viram que gira o nosso novo elemento?
Seguindo as orientações do seu chefe de naipe!!!

Girissima
Meninas, vamos adoptar o look do fiozinho as bolas e corações??!!!??!!!

Só acho mal uma coisa:
devia era ir habituando-se ao lado esquerdo da banda....
mas a sua rebeldia no último concerto não correu bem....
Tem de melhor este promenor :)

2007-07-01, Concerto Póvoa de Sto Adrião, já depois das 22 h

Realizou-se ontem no moderno ringue da bela localidade da Póvoa de Sto Adrião mais um, porque não dizê-lo, esplendoroso concerto pela, porque não dizê-lo, magnífica Banda da Sociedade Musical Odivelense (SMO para conhecedores), frente a um, porque não dizê-lo, entusiástico público, ávido de boa música ou pelo menos de uma boa fartura a pingar de óleo. Já passava um pouco da hora programada para o início da actuação. Quim Barreiros, Toy, não sei quantos Carreira gritavam pelos altifalantes a convidarem as pessoas a ir para casa mas valeu (cada segundo) a esperar. Faltam-nos os adjectivos para qualificar a actuação desta banda. As flautas e flautim de som etéreo, quase diria eterno, chegaram aos nossos ouvidos qual vozes de anjos; os clarinetes, liderados por uma louraça cintilante secundada por belas morenas atingiram os nossos tímpanos como um afago de uma suave brisa num dia muito quente de Verão; os saxofones tocaram como quem fala palavras de amor eterno. E que dizer dos metais? Tanta coisa...!!! ah! ... ui!... Um primeiro trompa de qualidade tão excelente que não se deu pela falta das segundas e terceiras trompas - quase me atrevo a dizer que ele tocou os três papéis; um naipe de bombardinos de som aveludado onde é obrigatório destacar uma pequenota de quatro anos - parece que já 1ª bombardina bê; uns (dois) trombones de frenético estica/encolhe quando exigido e de suaves movimentos de mão quando necessário; uns baixos de som tão cheio que toda a Póvoa de Sto Adrião estremeceu de comoção tanto nos ff como nos pp - aliás, parece que o sismo sentido em Lisboa não foi alheio a este facto; e uma bateria estrondosa, qual relógio de precisão, quais enormes rodas onde assenta e sobre as quais desliza tal rio, mar, oceano, mundo de belas notas. Mas apesar de tudo isto não estava preparado (depois de ouvir tantos músicos, concertos e orquestras em London, N.Y., L.A, Tokyo, Paris, Prague, Moscow...) para a magnificiência dos ... TROMPETES. Que som, que brilho, que suavidade, que agressividade, que precisão, que perfeição. Numa palavra: sublime, sublime, sublime, sublime até ao fim do mundo.
Quem me lê não duvide. Estejam atentos àquela que vai ser, que já é "the next big thing".

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Festa de Aniversário


domingo, 1 de julho de 2007

SMO Palmela Bike Tour - 9 de Jun 2007












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SoSuechtig, Burajiru