segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fui ver estes srs ao vivo no passado sábado. Aqui fica um vídeo com algo para pensar.

terça-feira, 29 de junho de 2010

147 anos de SMO

Amiguinhos, hoje estamos todos de parabéns. A SMO completa o seu 147º aniversário. Também nós fazemos parte da sua história. Certamente daqui a 100 anos alguém irá olhar para as nossas fotografias e pensará como seria ser músico da SMO no longinquo ano 2010, tal como olhamos para as fotos dos nossos colegas de 1900. Sim, porque apesar de não usarmos aqueles bigades fafarlhudos e não tocarmos nas condições que eles tocavam, também eles tal como nós andaram com os intrumentos às costas, passaram grandes secas nos ensaios em instalações sabes-se lá onde e em que condições. Também eles deixaram a família para trás para que com o mesmo emblema, mesmo em fardas diferentes e com instrumentos diferentes mostrarem que todos nós somos músicos da banda da Sociedade Musical Odivelense.
Como amigo, como colega e como director, obrigado por fazerem parte da nossa história.
Pedro

sexta-feira, 11 de junho de 2010

4 Four Chord Song


quinta-feira, 8 de abril de 2010

O meridiano e o tempo


Como passamos o Março todo e apenas tivemos um post no bolg, lembrei-me de colocar aqui um assunto um pouco diferente da música. Será mais da área da ciência, da arte e até um pouco da religião. Pode ser que colha mais reacções...

No verão passado, em Roma, quando visitava uma das muitas igrejas e basílicas que essa cidade tem, encontrei algo que me surpreendeu muito, principalmente por estar dentro de uma igreja. No pavimento estava engastado uma linha em latão, que percorria uma longa parte do espaço da basílica. De facto, a basílica de S. Maria degli Angeli é bastante grande, dado que foi construída sobre umas antigas termas romanas. Desconfiei logo do que era, ainda mais porque tinha de cada um dos lados, no pavimento, fabulosas representações dos signos do zodíaco em pedra e também algumas outras constelações mais importantes. Fique a pensar para comigo que se tratava de uma bela obra de arte, aquela representação de um meridiano que atravessava a basílica.

Quando cheguei à extremidade sul, encontrava-se um painel que explicava ao visitante mais ignorante (como eu), que aquela construção era bem mais do que apenas uma interessante e bela obra de arte. Esse meridiano foi construído por Francesco Bianchini, um matemático e astrónomo, a pedido do papa, para funcional como calendário solar. O seu funcionamento era ao mesmo tempo admiravelmente simples e engenhoso. Cerca do meio dia solar, um fino feixe de luz entra por um pequeno orifício feito na fachada, no seguimento da linha do meridiano, projectando um disco que luz que se desloca no chão, atravessando a linha de latão. Para além de se poder determinar o meio dia solar com cerca de 1s de precisão, que é o momento em que o disco de luz atravessa a o meridiano, também se pode determinar o dia do calendário, dado que esse atravessamento ocorre em diferentes pontos ao longo do meridiano, dependendo da data. Essa linha está calibrada para podermos saber em que dia estamos, contém referências ao solstício, equinócio e outras datas religiosas, como a pascoa. Fique também a saber que a encomenda papal tinha por objectivo determinar com rigor quando seria festejada a pascoa e também avaliar a estabilidade do calendário gregoriano (aqui está a vertente religiosa). O aparato ainda hoje funciona e a energia solar! Seguem dois links para os mais curiosos poderem ver outras particularidades.

Aqui à dias, na companhia de uns amigos da banda, passei outro meridiano mais famoso, o de Greenwich, a 0º. Mas sobre esse é melhor escrever noutra altura...

Site oficial (it)
Site da wikipedia (en)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Bjork - Hyperballad (Brodsky Quartet version)

Continuo a deixar aqui mais uma demonstração capacidade de reinvenção musical, que vou ouvindo no meu MP3.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O meu MP3

Penso que a música é das artes que mais capacidade tem de se reinventar e transformar. Uma música ou melodia consegue aparecer de formas tão diferentes e distintas, que não é impossível chegarmos a adorar uma versão e detestar outra. As novas técnicas e tecnologias muito têm contribuído para esse grande volume de remakes, reedits e remisturas (nalguns casos até em demasia). No entanto a questão das "versões" é já muito antiga e não de agora.
Deixo aqui a versão dos Nouvelle Vague para um mítico tema dos Joy Division (eu avisei que no próximo post seria menos "electrónico"), que tenho ouvido recorrentemente com agrado nos últimos tempos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Humor I - Oreos

Caríssimos...

Como é Carnaval e ninguém leva a mal, passo a incluir uma nova componente neste blog - Humor.

Como temos de começar por algum lado, comecemos pelos Clarinetes (vulgo Oreos). Fico à espera de resposta...


-Qual é a diferença entre un clarinete e uma cebola?
A diferença é que ninguém chora quando se corta um clarinestista ás rodelas.

P: Há alguma diferença entre o som de um clarinete e o de um gato ao pé de um braseiro?
R: Há, mas só se o gato estiver bem de saúde...

- Quantos clarinetistas são precisos para mudar uma lâmpada? R: Só um, mas vai ter que experimentar todas as lâmpadas de várias caixa, até encontrar a lâmpada certa...

P: Qual é a diferença entre o uso de um clarinete e de um saxofone num hospital?
R: É que o saxofone é usado para adormecer os bebés, enquanto que o clarinete é usado para acordar os pacientes em coma.

P: Qual é a diferença entre o 1º e o 2º clarinete?
R: Meio-Tom.

P: E entre o 2º e o 3º?
R: Um minuto e meio.

P: Qual é a diferença entre um rato e um clarinete?
R: É que não se consegue ouvir um rato a chiar numa banda.

P: Qual é a diferença entre um grilo e um clarinetista?
R: A diferença é que um grilo sabe quando parar de grilar.

Um clarinetista passa metade do tempo a afinar o seu instrumento, e outra metade a tocar desafinado.

Diz um clarinetista, a meio de um solo: - "Fogo, tenho tanta técnica, que até se me atrapalham os dedos"

P: Como é que se sabe que um clarinetista está a bater à porta?
R: Quando a campainha estiver desafinada.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O que se ouve por aqui

Uff!
Confesso que estava a ficar preocupado (e com sentimentos de culpa) pela falta de posts no nosso querido blog, mas podemos sempre contar com tromps, the blogkeeper!

Com mais esta excelente iniciativa inspiradora, queria tb eu deixar um contributo energético...

Ora, pois então, deixo-vos aqui uma amostra do som de uma banda que me descobriu já há largos meses, mas que continua a fazer parte da minha rotina musical.
Os Vampire Weekend surgiram em 2008, com uma música descrita pelos gurus como "upper west side Soweto"... (!) expressão que destilaram (calculo!) para classificar uma curiosa mistura de pop, rock, musica africana, motivos clássicos e muito non-sense... uma grande salganhada que me seduz até hoje.

Let's look at the trailer...

A-Punk, tónico para levantar o moral:


M79, semi-unplugged:


Com mais tempo, porei aqui uma grooveshark list...
Até lá, espero pela onda... dá-lhe, tromps!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O que tenho no meu leitor de mp3

Aqui vai o meu 1º contributo.
Mudei o título de "o que ando a ouvir" para "o que tenho". A razão é simples; quando comecei à procura encontrei coisas que já não ouvia há muito tempo e que valia a pena partilhar em detrimento de outras mais recentes mas ainda não sedimentadas no gosto.

Espero que gostem e que retribuam.





Pequenas notas:
1. Duke Ellington: gravado ao vivo em 1956, tem um solo de sax que dura 27 chorus; ficou na história - e não foi só pela extensão da performance a partir dos três minutos e cinquenta segundos
2. "The wrestler" rodou muitas vezes no YouTube nas últimas semanas
3. Charlotte Gainsbourg aparece por ocasião da estreia de "Anticristo" de Lars von Trier
4. O "Dies Irae" de Mozart não está na selecção actual disponível no "leitor mp3" mas é como se estivesse

Junto capa do CD que ganhou o prémio de "Melhor Disco" em gala recente da SPA. O cruzamento de um pianista português e um trompetista americano. Vale muito a pena ouvir.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O meu contributo para a corrente

Para dançarem no fim-de-semana e carnaval, suguiro duas.
Aqui vai uma velhinha de que gosto sempre de voltar a ouvir de vez em quando. O videoclip continua perturbante... Recentemente estes srs. fizerem algo mais dentro do jazz, mas não encontro no youtube (isto ainda não dá para colocar os mp3).


Segue outro com um bom solo de Sax. Versão live para não duvidarem que é mesmo um sax (o do início é electrónico). Penso que prova que sax bem tocado fica sempre bem em qualquer estilo de música.

Nos próximos prometo não ser tão electrónico!

What I'm listening now

Não querendo roubar o protagonismo à Zaracotrim (que já há tanto tempo não postava nada), venho também contribuir com uma das músicas do álbum Resistance dos Muse e que, actualmente, é uma companhia (quase) constante.

O CD do meu Pópó - Fev 2010

Uma prenda do último Natal, muito bem escolhida. Esta música em particular deixa-me muito bem disposta. Espero que gostem:

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Música que andamos a ouvir - ou "o que tenho no meu leitor de mp3"

Já aqui houve umas tentativas de partilhar os nossos gostos individuais de música: os posts "músicos como nós...", as playlist do Grooveshark, um ou outro vídeo avulso...

Mas acho que podíamos partilhar mais. Não foi a música o primeiro denominador comum que nos aconteceu? Não é ainda hoje um lugar de reunião? E fora do espaço da banda não procuramos música nos interstícios dos nossos dias? Eu procuro.

E intriga-me o que cada um de nós ouve. Intriga-me e interessa-me.

Declaro assim inaugurada a rubrica "o que tenho no meu leitor de mp3". Cada um pode escrever uma lista, partilhar uma playlist, colar umas capas de discos, dar a conhecer uns vídeos.....

Até ao próximo fim-de-semana darei a conhecer a música dos meus dias - para lá do barulho do teclado e das gritarias dos pequenos.

NOTA: era um bom tema para o Google Wave.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Fractais

Há uns tempos circulou entre nós um artigo sobre fractais. Para lá da matemática que se produz à custa destas imagens - ou da matemática que que permite que se produzam esses mesmos fractais - o que resulta do nome são sempre imagens de uma beleza rara. E única.

Há um blogue que sigo habitualmente o Arte Photographica que dá a conhecer fractias da segunda metade de XIX.

Não são tão espectaculares como as que circularam no grupo SMO mas dão que pensar. Um agricultor do século XIX pegou num microscópio e numa máquina fotográfica e registou flocos de neve magníficos











Folha de serviços da Banda

O ano começou bem no que se refere a serviços da Banda:

8 Jan - Concerto na Academia Musical 1º de Junho de 1893
9 Jan - Actuação com marchas na Escola da Ramada
24 Jan - Concerto de Ano Novo na SMO

Comentários, please.

Nota: Este era um bom assunto para o Google Wave. Mas se até aqui no blog a participação é mínima, na Wave era para esquecer.

Como esconder uma pastilha

Imaginem....
que estão num ensaio, quiçá, num concerto, naquela altura em que o maestro já está com a batuta, finalmente, em riste, depois de titanicamente ter conseguido dominar mil vozes desconexas com força de horrível mostrengo (desculpem a alusão a Camões), nessa altura em que mais uma interrrupção é inaceitável e descobrem, por baixo da língua, ao lado da dentuça, a adoçar os beiços uma... pastilha elástica.
O que fazer? Colá-la debaixo da cadeira? Continuar a mordiscá-la? Engoli-la? - (desculpem a alusão a alguns emails que circulam entre os músicos do sexo masculino) Não. Nada disso. O engenho de uma pessoa vai além desses expedientes banais.
Uma imagem vale por 109 palavras.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Figures how it is done - Trompete

Como é que se faz um trompete??

De certeza que, já por diversas vezes, essa pergunta vos deve ter passado pela cabeça!!! Pois, aqui têm um vídeo (bastante explicativo e resumido) de como é que se cria o MELHOR instrumento que pode existir em qualquer agrupamento musical!!! Vejam que precisa de frio e calor, vejam que precisa de prata, vejam quanto cuidado e precisão são necessários para criar a Entidade Máxima dos instrumentos musicais!!!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

www.ehow.com

Deixo aqui um sítio muito interessante. Um sítio para "aprender a fazer" o que quer que seja.
Neste caso transcrevo o artigo com o nome "How to Use a 7C Mouthpiece on Trumpet".
Para músicos como eu dá muito jeito.

The 7C trumpet mouthpiece is the most standard of mouthpieces. The cup and the rim are built so that your lips can endure longer playing than with a mouthpiece that has a deeper cup and a harder rim. Before mastering control of a 7C mouthpiece some basic exercises need to be performed. These include basic buzzing methods and repeated acclimation to the size of the cup.

Take your mouthpiece out of your case or the box. Press the mouthpiece against your lips and blow air into it. Avoid buzzing your lips and focus on a straight air stream. Hold the 7C mouthpiece in your strong hand and put the other hand behind the shaft. As you blow air into the cup pay attention to the velocity of the air as it hits your free hand. Blow with little force into the cup. Slowly increase the velocity of the air. You eventually want to feel the air temperature increase as it continues to hit your hand. This will tell you that your diaphragm is producing a higher volume of air as you progress.

Step
2
Take the mouthpiece away from your lips. You should not feel a tingling sensation. With the mouthpiece set aside, practice buzzing your lips. Simulate both long tones and scales. After about five minute of buzzing place the 7C back on your lips. This time you want to buzz inside the cup. Focus your air stream downwards as you blow. Take advantage of the soft curvature at the bottom of the cup. If you continue to aim your air stream in this direction it will make most pitches on the trumpet more stable.

Step
3
Attach the 7C mouthpiece to your trumpet. Pick any pitch above written C5 and sustain this note for at least 15 seconds. Proceed to descend down the chromatic scale, hold each pitch for the same amount of time, until you reach F#3. Play F#3 for at least ten seconds, repeating this five to six times or so. F#3 is the lowest regular note on the trumpet. The 7C mouthpiece is designed to play low notes with ease, but it does take some getting used to. Spend some extra time playing around in the low register until you feel comfortable.

Step
4
Put your trumpet and mouthpiece aside. Take your right hand and make a ring with your index finger and thumb. Use this ring as an imaginary mouthpiece cup and blow air through the middle of it. The object is to avoid hitting the inner rings of the circle with your air. You want the air to go directly in a straight line through the ring. This exercise will help to improve air direction accuracy and will allow your practice session to go much more smoothly with the 7C.

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