sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O meu contributo para a corrente

Para dançarem no fim-de-semana e carnaval, suguiro duas.
Aqui vai uma velhinha de que gosto sempre de voltar a ouvir de vez em quando. O videoclip continua perturbante... Recentemente estes srs. fizerem algo mais dentro do jazz, mas não encontro no youtube (isto ainda não dá para colocar os mp3).


Segue outro com um bom solo de Sax. Versão live para não duvidarem que é mesmo um sax (o do início é electrónico). Penso que prova que sax bem tocado fica sempre bem em qualquer estilo de música.

Nos próximos prometo não ser tão electrónico!

1 comentários:

tromps disse...

Não sei se o que me afasta desta música é o facto de não a compreender se qualquer outra resistência insondável.
O modo de produção e usufruto desta música pouco tem a ver com a minha experiência. Numa primeira análise nem se trata de uma questão de gosto. Trata-se de uma questão de proximidade. E como muito bem se sabe "o que não se conhece, o que é distante, causa - naturalmente - medo" - veja-se o racismo.
Para compreender esta música tinha de marrar contra uma infindável cadeia de séries/samplers, mais matemática que "senso" e a que o meu pobre cérebro não está habituado a descodificar. Claro que podia apenas tirar a t-shirt e abanar o esqueleto - como o faz a audiência deste concerto/performance. Mas isso teria - acho - o mesmo efeito de uma droga; dá um speed artificial que se esgota em algumas horas, não nos leva propriamente a lado nenhum em especial. Às vezes retorno a Saint Germain à procura de uma porta para um novo patamar de compreensão. Mas até agora não consegui.
Este post é bom porque me fez lembrar Ligeti - que não por coincidência já por aqui passou pela mesma mão que nos dá este Laurent Garnier - e Stockhausen. Vou revisitá-los.

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