terça-feira, 30 de outubro de 2007

Aqules que não têm vergonha...

Vou iniciar este tema com o objectivo de propor-vos que encontrem e divulguem os sem vergonha. Este nome tem a ver com a falta de respeito que estes humanos (serão?) para com os comuns mortais como nós... deixo-vos aqui 3 exemplos de instrumentos diferentes...

Vou começar pela Tuba... Moisés... ouve, deita-te no chão a bater com os braços e com as pernas e depois... deita a tuba para o lixo... a este chamo o verdadeiro sem vergonha

Abraços... estou triste (nunca hei-de ser um estribo (osso mais pequeno do ser humano) deste senhor...

Enfim... resta-me sonhar






Aqui vai um vídeo (bruto) de um português...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uma curiosidade... Será que é desta que o Palacino escreve aqui?

Como já vi de tudo neste blog, resolvi ouvir música de qualidade e fui procurar um músico chamada Christian Lindberg. Este senhor é dinamarquês e contam-se muitas histórias sobre ele, como por exemplo que antes de começar a mexer na vara do trombone (seu instrumento de eleição) já tinha tido 7 anos de bocal (sem instrumento) - eu não acredito... é muito tempo sem por a mão no instrumento...

De qualquer forma, vou colocar aqui umas imagens do senhor e depois digam de vossa justiça... sem ser as semelhanças físicas (que são evidentes) será o mestre capaz de tocar as Czardas? Eu aposto que sim, mas sem as palhaçadas... O problema será encontrar um(a) pianista tão sério como a que se segue...



sábado, 27 de outubro de 2007

Expo92, Sevilha

Para os mais novos, para quem Expo98 é apenas uma zona de Lisboa e que não assistiram à exposição mundial, a Expo92 em Sevilha deve ser contemporânea dos dinossauros. Adiante. Fui ao baú buscar umas fotos da viagem da SMO a Sevilha por ocasião da Expo92.





Não me lembro de momento de nenhum episódio especial. Mas talvez alguém queira dizer alguma coisa sobre a noite que passámos em Beja, nas camaratas da Força Aérea, com um jantarinho servido em caixinhas de folha de alumínio.

domingo, 21 de outubro de 2007

Outro músico...

Fica aqui finalmente a minha singela contribuição para enfeitar este blog com belas sugestões musicais. Deixo-vos com dois videozinhos do Rufus Wainwright, mais para ouvir do que para ver. Para mim é um dos grandes génios da música... música... não sei que género é este, por isso para me safar digo alternativa. Este senhor vem cá actuar dia 6 de Novembro com a sua banda no Coliseu dos Recreios e eu vou ver, por isso quem quiser ficar completamente deslumbrado com o dom deste homem, diga. Aviso já que calha a um dia de ensaio (espero que o Pompom não leia isto).
O último álbum dele, "Release the Stars" é por muitos considerados a obra prima do homem! Talvez já tenham ouvido por aí o single "Going to a town" que apaixona-nos facilmente à primeira ouvidela.



Há uns anos vi-o sozinho na Aula Magna e terminou aquele inesquecível concerto com a música com que vos deixo - Go or go ahead. Espero que gostem.

A estupidez

A estupidez humana não tem limites. Esta teoria está validada neste vosso modesto interlocutor. Apesar de já anteriormente ter postado alguns comentários, de repente e sem saber porque perdeu a faculdade mental de saber aceder a tão vetusto blog.
Dia após dia via desfilar perante os olhos um conjunto de postagens, desde as mais eruditas às mais bacocas sem as poder comentar qual obstirpação anal impedindo-me de escancarar a cloaca comentadora.
Felizmente existem personagens iluminadas cujo condão é incrementar a sapiencia da raça humana, mais propriamente dos acefalos portugueses, cujo nome deriva do nome russo Estefânia, que me recordou que não tendo conta no Google teria de entrar de forma diferente.`

"Ah, estupidez avassaladora...."

Portanto doravante presumo que consiga ter um papel mais activo na postagem e nos comentários deste blogue.

Oh, tromps vê lá se não vens já com comentários jocosos...

Dix

P.S. Se conseguirem ler estas palavras é porque consegui compreender as instruções e finalmente cheguei a bom porto.

Outros músicos ...

Depois de alguns mimos com a classe dos saxes, aqui vai um exemplo de "pacífica" convivência entre um trompete (Dave Douglas) e um sax (John Zorn).




Nota: no You Tube, num comentário a este clip, um estarola diz que John Zorn o curou da tuberculose; ao que outro pergunta "E não te curou também da hemorróida?"

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ensaios de Naipes

Ontem, fui a um ensaio de naipes...





E digo-vos... já não me sentia tão "útil", há muito tempo...


Para além do ensaio ter corrido bem, houve pouca conversa (mas aquela que houve foi divertida) ficámos todos orgulhosos, pois demos o nosso melhor (para aí 1000 notas ao lado e outras 2500 desafinadas, em média por músico) e o resultado foi... bastante razoável.


O meu espanto foi que quando nos ouvíamos a peça soava... e bem. Por incrível que pareça as notas ao lado tiveram uma influência pouco acentuada no resultado final. Claro que temos de melhorar, mas para primeira vez este ano (lectivo) foi um óptimo começo!!!


Com tudo isto quero dizer que com estes ensaios recuperámos um pouco do que se começava a perder... o tocar em conjunto, o de ouvir os outros instrumentos e outras linhas melódicas e o da camaradagem (em palco). Ou seja, recuperámos aquele prazer de ouvir os outros e encaixarmo-nos no som deles e ... fazer música. Esta é uma lição que aprendi com o nosso guru do estrado... para se fazer música não é obrigatório que toquemos as notas todas certas (se o fizermos melhor, claro!), é preciso é sentir o que estamos a fazer e saber ouvir os outros e encaixarmo-nos uns nos outros de modo a disfarçar (quando possível) as lacunas de todos nós. E isso nós já o fizemos (quase) na perfeição e agora estamos a recuperar esse "dom" da banda de Odivelas.





Obrigado a todos pelo maravilhoso ensaio e obrigado Mestre.





Até Terça





PS: Eu sei que muita gente não concordará com o que foi escrito, mas esta é só a minha opinião. Quem quiser pode comentar que eu ainda agradeço... :)


Por isso aconselho a todos que partecipemos nos ensaios de naipes em massa. Por isso madeiras e percussão... cumpram a vossa parte.


Beijinhos e abraços




pOmpOm

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O trompete não ajudou ... o músico muito menos

Mais um flop pessoal.

Aconteceu num concerto em Unhos, Famões, S João da Talha, Catujal ou qualquer outra qualquer localidade parecida onde nos fartávamos de tocar há 15, 20 anos atrás a convite da CMLoures. O concerto era numa escola e o público estava ali a ouvir música como podia estar a ver um jogo de bola ou a beber uma mini e petiscar orelha com o umbigo escontado a uma mesa. Já não me lembro de qual era a peça. A certa altura há um solo de trompete, um tanto ou quanto melancólico, que logo ao 2º compasso se viu que não ia por bom caminho. Ia até por um caminho muito mau. Para salvar a face do solista (minha) o mestre Leitão pára a banda, vira-se de rompante para o público e dá uma descasca que até à altura eu só tinha ouvido quando alguém tinha a ousadia de não saber uma escala que ele pedisse, maio ou menor. Enfim, não me lembro das palavras mas o conteúdo deve ter sido qualquer coisa como "ou estão aqui a ouvir música e nos deixam trabalhar ou espeto-vos num olho com a minha batuta". Lá se retomou a peça onde tinha sido interrompida e lá entrou outras vez o trompete... outra vez aos soluços, errando nas mesmas notas, soluçando nos mesmos compassos. A descasca ao público foi maior que a minha mas não me livrei de umas palavrinhas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Concerto no Largo D. Dinis - 1 de Outubro

Infelizmente não pude estar presente neste concerto, porque tive que passar a noite na Parede com o Huntington-Hill (quem quiser eu explico). Façam vocês o favor de comentar o evento que eu limito-me a disponibilizar as fotos que nos enviaram da Câmara, mas peço especial atenção para os pézinhos em "V" do cromo da penúltima foto que está a cantar o hino:)








sábado, 13 de outubro de 2007

Flops

Já aqui contei que na minha primeira procissão fui a tocar .... estandarte. Tudo porque o raio do trompete se recusou a dar, ainda não eram 9 da manhã, um dó para eu poder afinar (o que saiu foi qualquer coisa como um fó de meter dó). Mais ou menos na mesma altura tive outra exibição brilhante. Passo a contar: num concerto no largo do Instituto de Odivelas a partitura do mestre Leitão não parava quieta, página para a frente, página para trás ao sabor do vento naquela noite de Verão. A páginas tantas - já ele não sabia muito bem qual - olhou para o chavalito enfezado, de óculos a tapar-lhe a cara e olhar tipo "boi a olhar para um palácio" e terá pensado: "aquele puto não dá uma para a caixa e já não me estou a orientar com esta ventania. Será que tem préstimo para mola ou clip?" Não pensou duas vezes e chamou: "ó tu do trompete Toneking do século passado; torna-te útil e vem cá segurar-me os papéis". E lá fui eu segurar os papéis num banquito à frente da estante, com a batuta a zurzir por cima da cabeça e com medo que a dita se me enfiasse numa orelha (os olhos estavam a salvo com uns óculos tipo máscara para soldar). Memorável.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Outros músicos

The Magnetic Fields

Há uns anos comprei um disco que na capa tem dois grandes números pretos em fundo branco, os números 69.









Na lombada lê-se "69 love songs". São três discos, cada um com 23 canções de amor. Vale muito a pena ouvir e retorno a estes discos muitas vezes.

Deixo aqui 3 love songs











quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Uma reflexão...

Já ando para escrever esta reflexão há uns dias... desde que alguém saiu furioso do ensaio porque lhe trocaram as voltas para o passado dia 7 (procissão em Famões). Gostava de dizer que nada justifica essa atitude (na minha opinião) pois outras pessoas que nada têm a ver com essas confusões gostam de conversar e dizer umas piadas no fim do ensaio e com a tua saída e ainda por cima furioso, deixaste aquele momento do ensaio (conversa final) mais pobre.
Para além disso, acho que todos temos de respeitar as decisões dos outros, mesmo que essas decisões não sejam as mais adequadas para as situações em causa. Antigamente eu pensava, se eu falto ao trabalho para ajudar a SMO porque é que os outros não o fazem? Eu achava que tinha legitimidade de fazer pelo menos esta pergunta. Hoje, sei que as coisas não são bem assim e que se tomar uma atitude para com a SMO e para com vocês, SMOdivelenses , não poderei exigir o mesmo da vossa parte, porque as pessoas são diferentes, pensam de forma diferente e têm prioridades diferentes.
Tu, Vidrão, só tens de fazer o que a tua consciência te disser, mas isso nunca implicará saires chateado de uma situação que deve ser lúdica e anti-stress e não o contrário. Também não podes sair chateado com ninguém porque senão ainda ficas sozinho numa ilha porque poucas pessoas pensam como tu. As pessoas fazem o que podem, cada uma na sua forma peculiar e ninguém é mais ou menos importante por se disponibilizar mais ou menos para uma causa.
Todos temos de puxar para o mesmo lado e não cada um gritar para o seu lado. Temos de ser humildes e reconhecer que existem outras opiniões tão válidas como a nossa e tentar compreendê-las. Podemos não aceitá-las, mas temos de respeitá-las.
Amigo, a sociedade precisava de mais pessoas com a tua dedicação mas isso é cada vez mais difícil. Por isso temos de tentar unir-nos e levar o barco a bom porto. Não estou a falar em mimar quem dá menos, estou a dizer que devemos responsabilizarmo-nos mais, cumprindo horários, planeando tudo com tempo, de modo a não ficarmos "pendurados" um dia porque alguém se esqueceu do local, ou do dia, ou da hora, ou do instrumento, ou da capa, ou de simplesmente avisar que chegaria mais tarde.
Por isso aqui fica o meu abraço de gratidão e agradecimento a todos por compartilharem este espaço virtual comigo (e o espaço físico na SMO) e por serem meus amigos. Em especial para o meu padrinho uma grande obrigado por ser tão dedicado a uma causa que todos (sem excepção)amamos.

Obrigado Pedro

Notas finais:

Espero não ter ferido a susceptibilidade de ninguém com algum comentário que fiz. Se isso aconteceu o meu pedido de desculas prévio. Note-se também que eu estou incluído no grupo que por vezes chateia o Pedro e por isso aqui faço mea culpa. Esta história da dedicação também me pode tocar a mim porque já fui, em tempos, muito mais dedicado à SMO, por isso não pensem que quero apontar o dedo a alguém... eu também estou na "molhada".

Quero ainda dizer que foi com um sorriso nos lábios que fiz os primeiros 10 minutos da procissão de domingo a tocar bombo - a minha primeira vez. Fi-lo de modo a ajudar a SMO e os meus amigos que estavam presentes e aqueles que por várias razões chegaram atrasados, ou não vieram. Tentei dar o corpo ao manifesto, numa situação de aperto, de modo a fazer com as coisas resultassem o melhor possível. Com isto quero dizer que com um pouco de esforço, respeito, dedicação e sacrifício da nossa parte tudo é possível. E com possível, quero dizer que desejo levar a SMO até ao dia de, pelo menos, os nossos filhos conseguirem compreender o que esta casa e estas pessoas (incluindo o Mestre Palacino) significam nas nossas vidas.

Obrigado mais uma vez a todos e por me aturarem nestas lamechices... Como um de vós me disse um dia... "Só aturamos os teus "disparates" porque tu és o nosso pOmpOm..."

Tenho dito...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A pior coisa que alguma vez tocámos

Todos temos as nossas músicas favoritas, aquelas que no dão "pica" tocar e as outras, as que tocamos por "frete". Qual é a pior música que alguma vez tocámos?

Eu por mim escolho o "1º festival de bandas da feira popular". Quase ao mesmo nível do arranjo do "Amigos para sempre" mas... ainda pior. Uma saloiada do princípio ao fim que só devia ser permitido tocar (uma vez por década) nos lares de terceira idade. Era um suplício tocar aquilo. Se há algures alguma partitura dessa pérola p.f. encham-na de queijo e convidem os ratos para um banquete.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Outros músicos (?)

Usurpando a excelente (até agora...) rubrica do nosso 1º mata-cães,
passo a apresentar Gogol Bordello, o melhor gipsy punk do momento,
para o melhor e para o pior:



O álcool é tramado....

Mais desgraça em www.myspace.com/gogolbordello

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Dia Mundial da Música

Meus amigos, este não é um post que se esperaria que alguém escrevesse neste dia tão especial, mas... tinha de partilhar isto convosco e com o resto dos 1000 visitantes, para que todos saibam o quanto um músico sofre nos conhecidos desfiles "nunca mais que 2 km". Xana perdoa-me, bem sei que tens horror a pés.
Patrulhados por um magnífico carro da polícia, tal qual presidente da república, desfilámos pelas largas ruas de telheiras onde tocámos 32 vezes o Bandleader e de todas as vezes ouve um sol que não dei sustenido... porque obviamente não era para dar, já que toda a gente sabe que um saxofonista não falha!
Reparem como praticamente fiquei sem mindinhos dos pés. Não julguem que os sapatos eram novos pois tenho-os desde o dia que passei a calçar o 40. Sou apenas uma pessoa extremamente sensível, dos calcanhares para baixo, porque de resto sou muito forte, não se iludam! Só choro nos discursos do Pompom de pura alegria por naqueles escassos minutinhos ele ter saído de ao pé de mim.

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SoSuechtig, Burajiru