sábado, 5 de dezembro de 2009

Uma resposta por semelhança de sobrenome

Falou-se aqui de Jorge Salgueiro. Sabe sempre bem uma pontinha de intelectualidade num mar de algumas banalidades. Como é que se pode apreciar Kubrick sem se ter visto o Rambo? Quem se atrever à discussão que responda.

Esta música -aliás todo o disco "Os dias da Madredeus" - foram uma revelação para muita gente. Podia dizer "aparição" mas depois iriam acusar-me de elitismos por estar a tomar de empréstimo outra revelação/aparição/revolução na cultura portuguesa, desta feita o livro de Vergílio Ferreira. Feito este parêntises, que não teve direito aos ditos (parêntesis) mas ao menos teve pontução com direito a pontos finais e tudo - peço desculpa o novo deslize com sabor a Saramago - quero só dizer que a canção que em baixo apresentou-se-me como uma coisa nova cujo efeito perdura até hoje. Uma voz extraordinária e um acórdeão a falar com uma violoncelo. E depois, uma vaca em chamas guiada por um homem? Só isto desperta a atenção de qualquer um. Faz-me lembrar outra vaca cuja imagem não mais se apagou assim que a vi: a vaca sacrificada em Apocalipse Now. Fica para outro dia. Depois de tantas referências culturais já não me apetece falar de Wagner, Josehp Conrad, The Doors....


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