segunda-feira, 17 de setembro de 2007

A escolha de um intrumento

A reflexão do Rogério em dia de aniversário sobre a ciência na atribuição de instrumento é BRILHANTE.
No meu caso foi mais ou menos assim: Ia eu a sair da sala de instrumentos com a testa suada depois de ler pela 23ª vez a lição 227 do Freitas Gazul (sim, que eu, primeiro trompete apenas porque outros são 2ºs e 3ºs - e porque há muitos anos não são abertos concursos para subida a chefe de naipe, não consegui chegar às lições na clave de fá, dó e não sei que outras mais existirão, quanto mais até ao livro do outro sádico chamado Artur Fão), dizia eu que ia a sair da sala dos instrumentos quando o maestro Leitão me dirige a palavra: "mostra lá os dentes!". Dei o meu melhor sorriso Colgate e dois segundos depois (incluindo-se neste tempo uma troca cúmplice de olhares com o Sr Hipólito) chega o veredito, qual chapéu a gritar "Gryffindor" ao Harry Potter, só que no meu caso foi: "trompete". Toma lá o ORSI e que a Duraglit te acompanhe. Estava traçado o meu destino. Nunca entenderei o mistério de tal escolha mas uma pergunta não deixa de me atormentar desde aí: será que os meus mestres decidiram bem e a culpa é minha por ainda não ter decorado as escalas menores ou decidiram mal e hoje podia ser o John Coltrane dos ferrinhos?

4 comentários:

Hélio disse...

É pá, essa historia dos dentes nao me é estranha... no meu caso, puseram-m mm a gaita na boca (passo a expressão), essa coisa metalica q tocas ó Tolas, e, nao tirando nenhum som naturalmente agudo, recambiaram-me para esse glorioso instrumento q é o saxofone... nem precisava de Duraglit nem nada... era leve como o caraças, um Yamaha! A minha sorte é que não havia nenhum clarigaitas senão tinha estado no meio das gajas a tocar e, como se sabe, ter que tocar aquilo já é tortura que chegue... pra nos e prós outros!

Zaracotrim disse...

a mim n me olharam para os dentes, mas sim para as beiças. Isto pq já n havia Hipólito para ng, mas sim o grande FRAGATA! Nunca li em clave de fá pq entretando tive a infelicidade de conhecer o Fão, mas obviamente que a lição que guardo com mais amor e carinho é a famosa 100 do Freitas.

Carmen disse...

a famosa lição 100.... tb eu lá estive mtas vezes companheira

Oh tu.... sim, tu do 2º comentarios e que gostas de dar o ar da sua graça... azar o teu de não tocar nenhum clarigaitas, esse instrumento lindo, maravilhoso, melodico, que transmite um som lindo e agradável! azar maior ainda foi que assim, nunca tiveste oportunidade de te sentares no meio do naipe mais lindo, mais belo, mais maravilhoso da banda: o naipe dos clarinetes! gajas LINDAS que somos...

epá.... querido mario: sorte a tua nunca teres de solfejar as claves de fá, dó, nas não sei quantas linhas que eles lá haviam de inventar....

Unknown disse...

Deixem-se lá de merdas, eu para engatar uma flautinista (nada de maus pensamentos suas mentes depravadas, estou a falar da minha querida esposa) ainda tive que literalmente "andar com os músicos". E aprender em aulas de solfejo? O que é isso? Eu entrei directamente nos ensaios sem passar pela casa partida. Processo de selecção? Que sorte é essa? ... o Mestre Palacino olhou em volta da magnífica sala de ensaios da SMO(não confundir com a sala de concertos) a pensar: "mas que raio onde vou arranjar um percussionista? Assim como assim até pode nem ter experiência... isto não pode ficar pior do que está... Epá está ali um tipo sentado, acho que anda a comer a flutinista... mas pelo menos tem 2 braços...ó coisinho, como é que te chamas? Fernando? Pega aí nas baquetas, olha para os papeis e bate na tarola..."

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