quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Uma reflexão...

Já ando para escrever esta reflexão há uns dias... desde que alguém saiu furioso do ensaio porque lhe trocaram as voltas para o passado dia 7 (procissão em Famões). Gostava de dizer que nada justifica essa atitude (na minha opinião) pois outras pessoas que nada têm a ver com essas confusões gostam de conversar e dizer umas piadas no fim do ensaio e com a tua saída e ainda por cima furioso, deixaste aquele momento do ensaio (conversa final) mais pobre.
Para além disso, acho que todos temos de respeitar as decisões dos outros, mesmo que essas decisões não sejam as mais adequadas para as situações em causa. Antigamente eu pensava, se eu falto ao trabalho para ajudar a SMO porque é que os outros não o fazem? Eu achava que tinha legitimidade de fazer pelo menos esta pergunta. Hoje, sei que as coisas não são bem assim e que se tomar uma atitude para com a SMO e para com vocês, SMOdivelenses , não poderei exigir o mesmo da vossa parte, porque as pessoas são diferentes, pensam de forma diferente e têm prioridades diferentes.
Tu, Vidrão, só tens de fazer o que a tua consciência te disser, mas isso nunca implicará saires chateado de uma situação que deve ser lúdica e anti-stress e não o contrário. Também não podes sair chateado com ninguém porque senão ainda ficas sozinho numa ilha porque poucas pessoas pensam como tu. As pessoas fazem o que podem, cada uma na sua forma peculiar e ninguém é mais ou menos importante por se disponibilizar mais ou menos para uma causa.
Todos temos de puxar para o mesmo lado e não cada um gritar para o seu lado. Temos de ser humildes e reconhecer que existem outras opiniões tão válidas como a nossa e tentar compreendê-las. Podemos não aceitá-las, mas temos de respeitá-las.
Amigo, a sociedade precisava de mais pessoas com a tua dedicação mas isso é cada vez mais difícil. Por isso temos de tentar unir-nos e levar o barco a bom porto. Não estou a falar em mimar quem dá menos, estou a dizer que devemos responsabilizarmo-nos mais, cumprindo horários, planeando tudo com tempo, de modo a não ficarmos "pendurados" um dia porque alguém se esqueceu do local, ou do dia, ou da hora, ou do instrumento, ou da capa, ou de simplesmente avisar que chegaria mais tarde.
Por isso aqui fica o meu abraço de gratidão e agradecimento a todos por compartilharem este espaço virtual comigo (e o espaço físico na SMO) e por serem meus amigos. Em especial para o meu padrinho uma grande obrigado por ser tão dedicado a uma causa que todos (sem excepção)amamos.

Obrigado Pedro

Notas finais:

Espero não ter ferido a susceptibilidade de ninguém com algum comentário que fiz. Se isso aconteceu o meu pedido de desculas prévio. Note-se também que eu estou incluído no grupo que por vezes chateia o Pedro e por isso aqui faço mea culpa. Esta história da dedicação também me pode tocar a mim porque já fui, em tempos, muito mais dedicado à SMO, por isso não pensem que quero apontar o dedo a alguém... eu também estou na "molhada".

Quero ainda dizer que foi com um sorriso nos lábios que fiz os primeiros 10 minutos da procissão de domingo a tocar bombo - a minha primeira vez. Fi-lo de modo a ajudar a SMO e os meus amigos que estavam presentes e aqueles que por várias razões chegaram atrasados, ou não vieram. Tentei dar o corpo ao manifesto, numa situação de aperto, de modo a fazer com as coisas resultassem o melhor possível. Com isto quero dizer que com um pouco de esforço, respeito, dedicação e sacrifício da nossa parte tudo é possível. E com possível, quero dizer que desejo levar a SMO até ao dia de, pelo menos, os nossos filhos conseguirem compreender o que esta casa e estas pessoas (incluindo o Mestre Palacino) significam nas nossas vidas.

Obrigado mais uma vez a todos e por me aturarem nestas lamechices... Como um de vós me disse um dia... "Só aturamos os teus "disparates" porque tu és o nosso pOmpOm..."

Tenho dito...

2 comentários:

tromps disse...

Tocar bombo comum sorriso nos lábios??!?!?!?!?!?!? Desculpa se não compreendo. Isso é quase tão mau como ter de levar o estandarte ao lombo durante toda a procissão - o que aliás já me aconteceu.

tromps disse...

Compreendo a atitude do meu interino; ele, à sua maneira, quer o melhor para a nossa banda e se as coisas não se encaminham para o que ele idealiza como melhor, fica chateado, 'tá claro que fica chateado. E se pensarmos que o homem no dia da procissão em Famões vem do Porto (a suas expensas) e é o primeiro a chegar (quando alguns - eu incluído - chegámos já a procissão tinha começado) temos de lhe tirar o chapéu. O homem está chateado e está a fazer o que se calhar mais nenhum de nós quer fazer neste momento. Obrigado interino. Por outro lado temos de reconhecer que não devemos ficar chateados por muito tempo - tudo o que é mais de 5 minutos é muito. A malta vai lá para se divertir, tentando fazer um trabalho o mais sério possível dentro das nossas limitações de tempo/técnica/vontade/disposição. E se for preciso alguém para tocar bombo até eu ............................................................................................................................................... chamo o pOmpOm.

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