Um filósofo do XX, Walter Benjamin, questionou-se na década de 30, num contexto de crescente importância da fotografia, sobre "a obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica". A questão que se punha era a do contacto com as obras de arte através de meios indirectos (até aí para se ver determinada obra tinha de se estar frente a ela) sua implicação na função/fruição da obra, a sua democratização e a possibilidade da sua manipulação para fins de poder/políticos. Um tema para um trabalho que hoje - com a reprodução e desmaterialização digital - teria certamente muito mais para se dizer sobre.
A minha ideia é bastante mais simples: com um simples telemóvel e básicos meios técnicos nele disponíveis à proximidade de um clique, sem absolutamente nenhum trabalho, é possível fazer umas imagens "artísticas" como a que deixo em baixo. Posso chamar-lhe "falso raio X" ou "esqueleto" ou "entre mundos". Não acham giro? Achei o máximo.
terça-feira, 30 de junho de 2009
O telemóvel mudou (também) o nosso conceito de arte?
Publicado por tromps às 23:20
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1 comentários:
Já vi outras formas de arte muito menos "compreensíveis" a serem vendidos por milhares de EUR....e mais não digo.
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